sábado, 21 de fevereiro de 2009

CURIOSIDADES SOBRE O FEIJÃO


O Brasil é considerado um dos maiores produtores e consumidores mundiais de feijão. Uma das principais alquimias da culinária brasileira é o controle do contraste entre o salgado, doce e amargo e o feijão entra em todas elas. Tanto é que "feijão salgado" além de se o mais utilizado na culinária, significa "panela em que todos mexem...". Doce de feijão é pouco usado por brasileiros, mas é comum entre os nipo-brasilerios. Jurubeba em conserva amassada no feijão faz um apreciado casamento culinário e tem quem faz uso diariamente. E o feijão Pagão é aquele apenas cozido e sem amassar, guardado na geladeira para ser consumido ao longo da semana.
Para conservar, guardar e não carunchar, antigamente o feijão era misturado a terra de cupinzeiro, talvez por causa da liga que essa terra contém.
Quanto a dicas culinárias, os feijões ficam mais macios quando levados ao fogo em água fria e cozidos lentamente. Ao adicionar mais água, não se esqueça de que ela deve ser fria. também o feijão só deve ser temperado com sal quando estiver concluído o cozimento. Outra dica importante é que se o feijão ficar salgado, experimente e coloque algumas folhas de couve ou rodelas de batata cruas para cozinhar com ele e verá que fica bem melhor....

"No Entrudo come-se de tudo".

O antigo Entrudo português tinha exactamente este dito relacionado com a comida.



"No Entrudo come-se de tudo".


Mas é preciso cuidado com afirmações definitivas: pois no Entrudo, não tem lugar o peixe.
O Carnaval é festejado nos três dias que antecedem a Quaresma.Mas em rigor, logo a seguir à quadra natalícia, mais concretamente no termo do período dos doze dias que vão do Natal aos Reis, começa a preparar-se o ambiente para o Carnaval. Na verdade a época carnavalesca começa Dia dos Reis. A partir de então, os domingos começam a ser de grandes comezainas, por isso mesmo se chamam de Domingos Gordos.
Foi destas épocas de “abastança” que fizeram surgir as feijoadas de Carnaval, com destaque para as transmontanas, enriquecidas com o fumeiro da região.Da Beira Litoral, a feijoada com orelheira, a que se juntam nabos e a respectiva rama. Das Minas da Panasqueira, a feijoada temperada com massa de pimentão, e pezinhos de porco. No meu Porto (me desculpem a imodéstia…ehheh) , fazem-se grandes feijoadas com tripas que não seriam o que são se lhes faltasse a saborosa leguminosa. Não posso esquecer dos os açorianos que juntam à feijoada ramos de funcho, prevenindo assim eventuais flatulências.Importante salientar que é tradição que a feijoada seja sempre acompanhada por arroz, e tem claro uma explicação para o facto. Que vou explicar em meu outro blog, o Ora pois...…eheheheheh ...fiquem de olho !.

No Norte, normalmente este arroz servido é o de forno, servido no recipiente em que foi cozinhado.

CARNAVAL ...Um pouco de história !

Há quem diga que o Carnaval teve origem nas festas em que os gregos e os romanos comemoravam suas colheitas (saturnais a 17 de dezembro e lupercais a 15 de fevereiro). Muitos séculos depois, a celebração acabou tornando-se uma brincadeira típica das cidades.
No Brasil, o Carnaval foi introduzido pelos portugueses. Seu nome era Entrudo - palavra que vem do latim introitus e que designa as solenidades litúrgicas da Quaresma. Chegou ao
Brasil por volta do século XVII e foi influenciado pelas festas carnavalescas que aconteciam na Europa.
O Carnaval no Brasil foi, até a metade do século XIX, uma festa de muita sujeira e molhação. Os escravos a festejavam sujando-se uns aos outros com polvilho e farinha de trigo, ou espirrando água pelas ruas com o auxílio de uma enorme bisnaga de lata. Enquanto que as famílias brancas, refugiadas em suas casas, brincavam o Carnaval fazendo guerras de laranjinhas ( pequenas bolas de cera que se quebravam espalhando água perfumada), ou então, jogando de suas janelas um líquido não tão cheiroso na cabeça dos passantes. Por esta razão as pessoas evitavam sair às ruas durante os dias do entrudo. Isso fez com que os bailes de máscara, realizados apenas para a elite durante o Primeiro Império, e, a partir da década de 1840, para a classe média, fizessem muito sucesso.
No Brasil, no final do século XIX, começam a aparecer os primeiros blocos carnavalescos, cordões e os famosos "corsos". Estes últimos, tornaram-se mais populares no começo dos séculos XX. As pessoas se fantasiavam, decoravam seus carros e, em grupos, desfilavam pelas ruas das cidades. Está ai a origem dos carros alegóricos, típicos das escolas de
samba atuais.
No século XX, o carnaval foi crescendo e tornando-se cada vez mais uma festa popular. Esse crescimento ocorreu com a ajuda das marchinhas carnavalescas. As músicas deixavam o carnaval cada vez mais animado.

sábado, 14 de fevereiro de 2009

TÂMARAS

Uma coisinha diferente para a vossa ementa do dia dos namorados, divirtam-se

Ingredientes:
hortelã a gosto;
noz-moscada a gosto;
óleo para fritura;
pimenta a gosto;
6 fatias de presunto;
sal a gosto;
gotas de sumo de limão;
12 tâmaras.

Preparação:
Prepare as tâmaras, que devem ter um aspecto lustroso e não muito enrugado. Retire-lhes cuidadosamente os caroços, dando-lhe um golpe em todo o comprimento. Corte fatias fininhas de presunto com gordura e enrole-as nas tâmaras. Prenda cada rolinho com um palito e leve a fritar num pouco de óleo bem quente, temperando com sal, pimenta, noz-moscada e, se quiser, com uma gotinha de sumo de limão.
Escorra sobre papel absorvente e disponha cada rolinho numa travessa, decorando com folhinhas de hortelã e gomos de limão.
Sirva imediatamente....e bom apetite !

DIA DOS NAMORADOS

Hoje no dia 14 de Fevereiro, o Dia dos Namorados celebra o amor, a paixão entre amantes e a partilha de sentimentos, ocorre então a azáfama da troca de presentes. Muitos casais planeiam jantares românticos, noites especiais e fazem planos para surpreender e agradar ao seu amor.
Um pouquinho de história
O Dia de São Valentim é a data elegida para ser celebrado o Dia dos Namorados, desde 1969. As raízes deste dia remontam à Roma Antiga e à Lupercália, festa em homenagem a Juno, deusa associada à fertilidade e ao casamento. O festival consistia numa lotaria, onde os rapazes tiravam à sorte de uma caixa, o nome da rapariga que viria a ser a sua companheira durante a duração das festividades, normalmente um mês. A celebração decorreu durante cerca de 800 anos, em Fevereiro, até que em 496 d.c., o Papa Gelásio I decidiu instituir o dia 14 como o dia de São Valentim, para que a a celebração cristã absorvesse o paganismo da data.Acredita-se em uma das versões desta história, que São Valentim seria um padre que desafiou as ordens do imperador romano Claudio II. Este imperador proibiu os casamentos com o argumento de que os rapazes solteiros e sem laços familiares, eram melhores soldados. Valentim terá ignorado as ordens e continuado a fazer casamentos em segredo a jovens que o procuravam. Segundo a lenda, Valentim foi preso e executado no dia 14 de Fevereiro, por volta do ano 270 d.c.

Então, um feliz dia dos namorados para todos !

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

O QUE É AÇORDA?

Me perguntaram do Brasil, " mas o que é isso de açorda? "
Aqui vai a resposta...eheheh


A açorda à alentejana é uma sopa típica do Alentejo – ao contrário da maioria das sopas, esta não é cozinhada, sendo basicamente constituída por pão acompanhado de um ovo escalfado e água quente temperada.
(Outra sopa que não é cozinhada é o gaspacho espanhol).
Espero que tenha sido clara!

AÇORDA DE ALHO

"A açorda de alho leva sempre coentros, se não levar, não é açorda de alho. Há quem misture um pouco de poejo verde, mas a tradicional não leva. Há também quem goste de no caldo, na água da fervura, escalfar o ovo ou pôr o ovo mexido. Isso já não é açorda de alho. A açorda de alho, para ser natural, é o azeite, o sal , os coentros e os alhos e nós aqui no Torrão utilizamos várias tirinhas de pimento verde e misturamos bem, depois dos alhos serem pisados com os coentros. "( E.7, Torrão)
Claro que a utilização dos coentros não se restringe á açorda. O seu uso como condimento é bastante mais diversificado, utilizando-se um pouco por todo Portugal , para finalizar todo o tipo de pratos. Localmente utiliza-se para aromatizar sopas, guisados, certos petiscos e outras preparações culinárias, que não são especificas apenas de Alcácer do Sal, uma vez que são emblemáticas de todo o alntejo.

A minha receita
que aprendi com uma amiga alentejana ..assim aqui vai...
Coloca-se um tacho ( panela) ao lume ( fogo) com água e sal, deixando ferver.
Entretanto corta-se o pão, normalmente aquele que ficou esquecido e então duro ou passado, em bocadinhos. Juntar alho picado, os coentros picados (a quantidade é a gosto) e um fio de azeite tudo em cima do pão e reservar.

Quando a água ferver juntam-se os ovos (1 por pessoa), deixando só escalfar( deixar o ovo meio cru) e apagar o fogo.
Jogar a água em cima do pão que já está preparado e o ovo escalfado.
Está pronta a ser comida e saboreada.
É uma sopinha simples aconchegante e baratinha!!!

São servidas (os)???????