Os ovos da Páscoa estão associados a ritos antigos, simbolizando a fertilidade, representada na Grécia pela deusa Persefone e em Roma pela equivalente deusa Ceres. Essa celebração tinha lugar nas imediações do equinócio da Primavera. Esse costume, provavelmente, tem as suas raízes em povos ainda mais remotos, da antiguidade, persas e egípcios. Os ovos eram pintados com cores alegres, pois simbolizavam o nascimento. Os próprios persas acreditavam que a Terra tivera o seu início num ovo gigante.Mais tarde, os cristãos do oriente, dando continuidade a esses velhos ritos, nos inícios do cristianismo, terão sido os primeiros a ofertar ovos coloridos, pela Páscoa. Ela anuncia a transição do tempo das trevas, a Quaresma, para o tempo da claridade, a Páscoa - a ressurreição, o início duma nova vida. Nesses tempos, os ovos eram apenas um presente decorativo, para simbolizar a ressurreição e o nascimento para uma nova vida. Não serviam para comer.Em Portugal, a Páscoa surge associada às amêndoas e aos folares (que muitas vezes incorporam ovos).
No Algarve, o folar tradicional, deixava ver os ovos inteiros que eram recobertos por tiras da massa. Antes de ir ao forno, o folar era barrado com gema de ovo que lhe dava um aspecto atractivo e aliciante.
No Algarve, o folar tradicional, deixava ver os ovos inteiros que eram recobertos por tiras da massa. Antes de ir ao forno, o folar era barrado com gema de ovo que lhe dava um aspecto atractivo e aliciante.
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